Autoestima é uma valorização e apreço que um indivíduo dispõe a si mesmo, subjetivamente avaliando-se de forma positiva, isso se reflete no julgamento do próprio sujeito sobre a sua capacidade de lidar com os desafios da vida. Esse amor próprio é essencial para o bem-estar biopsicossocial, pois denota um autocuidado em diversos aspectos da vida e isso retroalimenta o estado de saúde do sujeito e das pessoas do seu convívio social. Entretanto, eventos estressantes ou traumáticos, perdas e mudanças bruscas na rotina podem causar uma baixa autoestima que, consequentemente, pode se apresentar como um dos sintomas de doenças e transtornos como, por exemplo, depressão ou transtorno de personalidade borderline. Excesso de autoestima também é um dos sintomas de transtornos como, por exemplo, o narcisismo. O ideal é que a autoestima do sujeito permita uma qualidade de vida satisfatória.
É imprescindível cultivar uma boa autoestima para ter mais qualidade de vida. Além da possibilidade de fazer psicoterapia para trabalhar o autoconhecimento e ressignificar os motivos que levam à baixa autoestima, alguns hábitos podem ajudar nesse processo. O sujeito pode alcançar bons resultados ao entrar em contato com seus próprios sentimentos e pensamentos a fim de compreendê-los, bem como buscar viver o momento presente da forma mais confortável e agradável possível.
O consumo como um todo deve ser moldado ao que o sujeito busca aprender, aperfeiçoar em si mesmo ou como uma forma de lazer. Nesse sentido, o que se ouve, o que é assistido ou lido e as demais coisas ou serviços consumidos devem ter um propósito consciente. Outros hábitos como ser mais gentil com as pessoas, estar cercado de pessoas que te fazem bem, lidar com os erros como uma parte da vida, trabalhar pelo alcance dos próprios objetivos, aproveitar as oportunidades, usar a autocrítica como forma de crescimento e não de autosabotagem, melhorar os defeitos e valorizar as qualidades podem ajudar a manter a autoestima.
Ao modificar o consumo, as interações sociais e a intrarelação, é possível alterar a autoimagem e, consequentemente, o autoconceito, pois estes influenciam na qualidade da autoestima. Ou seja, a partir da relação constante com o mundo, o sujeito diferencia a ideia que ele tem de si mesmo, as referências em relação à própria conduta ao estar presente no mundo e sua percepção sobre suas sensações e pensamento. Esse processo vai repercutir no seu sentimento de autoestima durante o seu desenvolvimento na vida.