O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno que ocorre na fase da infância e adolescência, podendo acompanhar o indivíduo na fase adulta. Esse transtorno afeta aproximadamente 5% das crianças em idade escolar e é mais comum em meninos. Entre as possíveis causas, há a predisposição genética e alterações em neurotransmissores como dopamina e noradrenalina ao estabelecer conexão com a região frontal do cérebro.
O TDAH é caracterizado pelo nível exacerbado de distração, incapacidade de concentração, bem como hiperatividade física. O indivíduo apresenta impulsividade e incapacidade de ficar quieto. O esquecimento, ansiedade momentânea, desorganização e verbalização excessiva são sintomas também associados ao TDAH. Muitas vezes o diagnóstico pode ser feito em adultos apenas como Transtorno de Déficit de Atenção, pois a hiperatividade infantil pode ter sido eliminada. Os sintomas podem ter aparecido na infância antes dos 12 anos.
A pessoa pode se queixar de alterações no humor, tédio, falta de foco, esquecimento, irritabilidade, inquietude, dificuldades na concentração etc. O TDAH não tem cura, mas tem tratamento e o diagnóstico deve ser feito por um profissional. É normal que crianças sejam ativas e cheias de energia, isso não deve ser confundido com hiperatividade. No caso do transtorno, há prejuízos que devem ser tratados por uma equipe multiprofissional para amenizar os sintomas e, consequentemente, promover melhor qualidade de vida. Organizar a rotina e o ambiente do sujeito, visando o seu bem-estar e a eliminação dos estímulos que aumentam a distração é importante. A meditação pode fazer parte do tratamento, pois ajuda o sujeito a organizar os seus processos internos.
Referência:
Bonior, Andrea. Psychology: Essential thinkers, classic theories, and how they inform your world. California: Zephyros Press, 2016.
